Veículos híbridos, elétricos e com emissão zero de gases. Essas coisas do futuro já estão em nossas ruas, mas muita gente ainda tem um conceito antigo da idéia de rodar sem fazer barulho. Na última semana tive a oportunidade de dirigir o modelo alemão por um trajeto de 100 quilômetros.
O interior é idêntico ao da versão S. A diferença está justamente quando se gira a chave. A SUV é equipada por um motor V6, com 333 cv e um segundo propulsor elétrico, com 47 cv. Assim como as outras versões, esta também traz o excelente câmbio Tiptronic S de oito marchas.
O desempenho é excepcional. Ao contrário do que possa se pensar, os propulsores funcionam em conjunto. A energia acumulada durantes as desacelerações e frenagens recarrega a bateria de 288 V do motor elétrico, que está situado na parte dianteira, logo à frente da caixa de mudanças.
A bateria fica sob o assoalho do porta-malas, onde antes estava o estepe. Este item – não-obrigatório em outros países – acabou roubando um espaço precioso do bagageiro. O motorista pode acompanhar através da tela no centro do painel o funcionamento do sistema.
Em situações planas onde o veículo segue em velocidade constante a opção “Coasting” ou “velejar” entra em ação, ou seja, o propulsor à gasolina é desligado e o elétrico assume o controle. Nesse caso o fluxo de energia mostra que ele está em funcionamento.
Outra função interessante para os engarrafamentos das grandes cidades permite trafegar em velocidades inferiores aos 60 km/h sem gastar uma única gota de combustível. Basta escolher a opção “Normal” e apertar o botão “E-Power” ao lado do câmbio.
Infelizmente a Cayenne S Hybrid não tem previsão de venda no Brasil. O mundo caminha a passos largos e talvez, em alguns anos, essa tecnologia esteja disponível para todos os carros. Porém, com o preço dos combustíveis e os interesses econômicos por aqui, é provável que isso continue sendo algo para ser visto somente nas revistas especializadas.
Fonte: Motorpasion
Nenhum comentário:
Postar um comentário