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quinta-feira, 3 de março de 2011

Porsche 911 V8? Essa não!


No mês passado falei aqui sobre os muscle cars com paddle shifts, gerando uma discussão acirrada. Pois bem. Agora chegou a vez de outro tema que causa calafrios, mas que para muitas pessoas pode parecer interessante.

A Renegade Hybrids é uma preparadora localizada em Las Vegas (onde mais para caprichar no exagero?) e se especializou em modificar os esportivos da Porsche de um jeito que muitos consideram heresia: fazendo a adaptação dos motores V8 da Chevrolet e também os boxer da Subaru.

Os caras criaram projetos para diferentes modelos da marca alemã. Como exemplo temos o 944 e 968, modelos de menor sucesso, que fizeram sua história, mas que estão longe de serem os Porsche mais valorizados. Cá entre nós, nesse caso eu até acho que pode valer a pena. Um bloco de alumínio idêntico ao do Corvette é colocado no cofre do motor e a brincadeira começa nos 335 cv.

Outro que mereceu atenção especial foi o 914. Como muitos sabem, a idéia de lançar o carro em parceria com a Volkswagen nos anos 70 foi criar algo mais popular. Desse modo, a Porsche inicialmente equipou-o com um motor flat de 2.0 litros. Para o público fiel existia a versão de seis cilindros, um legítimo foguete.

O esportivo usa motor central, o que é excelente para equilibrar o peso. Sendo assim, o comprador escolhe se quer o V8 ou o boxer da Subaru. Neste último caso, o céu é o limite, já que a potência parte dos 110 cv até beirar os 300 cv. Sempre achei que a série 914 é uma espécie de coringa da marca e admite modificações desse porte. Em breve mostrarei um deles com mecânica Audi que roda por aqui.


Finalmente chegamos à última parte do catálogo: o 911. Como admirador dos esportivos alemães, tenho que discordar da idéia de trocar o famoso propulsor de seis cilindros por um V8. Tudo bem que a oficina faz isso há quase trinta anos e tem vários clientes malucos que fizeram a conversão, mas soa no mínimo desnecessário tamanha descaracterização.

Imagine só abrir a tampa traseira e visualizar um coração ianque. Nesse caso os kits incluem a opção do small block ou big block, ficando ao gosto do freguês. O mais surreal é escutar o ronco. Pode até ser divertido de guiar, mas a alma de um Porsche 911 será sempre um flat six.
Fonte: Jalopnik

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