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sábado, 28 de abril de 2012

Coisas que (talvez) você não saiba sobre o Porsche 911


Ferdinand Alexander Porsche, o neto do homem, morreu ontem aos 76 anos, na Áustria. Conhecido como Butzi Porsche, seu maior legado à fábrica fundada por seu avô foi a filosofia de investir em um design simples, eficiente e eterno, caso do 911, a maior de suas criações e a que provou que ele estava certo. Em homenagem a Butzi, listamos algumas curiosidades sobre sua obra-prima.


- a ideia inicial era lançar o 911 como uma linha adicional, e por pouco ele não foi direcionado ao nicho dos sedãs esportivos. O resultado desta fase inicial foi o protótipo 754, um esquisito sedã de duas portas e quatro lugares.


- o código original do projeto era 901. Por pressão da Peugeot (que detinha os direitos de numerais automotivos com o 0 no meio), a Porsche mudou o nome do carro para 911.


- embora seja um ícone da Porsche e do automobilismo mundial, o 911 não era o modelo preferido de seu criador. Butzi Porsche gostava mais do 904, o modelo de motor central construído para as corridas de turismo. Foi o modelo que menos sofreu alterações desde os esboços iniciais.

- quando o 356 foi descontinuado, o caro 911 tornou-se o único modelo da linha e por isso foi criada uma versão de entrada com motores de quatro cilindros de 1,6 e dois litros. Era o Porsche 912, visualmente idêntico ao 911. Com o tempo Ferry Porsche percebeu que seria melhor diversificar a linha do 911 – e por isso hoje temos mais de 20 variações do mesmo tema.

- em 1967, o surgimento da versão Targa do 911, com uma barra de aço no teto, foi fruto do temor de que conversíveis puros pudessem ser barrados pela legislação americana.

- o primeiro 911 Turbo foi apresentado em 1974, no Salão de Paris. A estimativa inicial era de apenas 500 unidades a serem produzidas. Em 1998, o número já chegava a 32.335 exemplares.

- como lembram nossos colegas do Tazio, o 911 venceu inúmeras competições, como o Rali de Mônaco, as 24h de Daytona e a Targa Florio.

- outra prova clássica onde os 911 foram soberanos foi a Carrera Panamericana. O sucesso daria origem a dois nomes utilizados pela Porsche: Carrera e Panamera.

- a representatividade do 911 de certa forma representou uma camisa de força para a Porsche. Seu sucessor, o 928, venceu o prêmio Car of The Year em 1978 e é membro ilustre da nossa Garagem dos Sonhos. Mas mesmo com um belo design e soluções mecânicas mais modernas, não foi exatamente um sucesso, e saiu de cena para deixar os holofotes concentrados no emblemático antecessor.

- a decisão de se manter o 911 em produção, no final dos anos 70, foi tomada pelo então CEO Peter W. Schultz numa tarde em que ele avistou uma planilha de planejamento da Porsche na sala de Helmuth Bott, então responsável pela engenharia e desenvolvimento da marca. Schultz notou que a linha de desenvolvimento do 911 terminava em 1981. Levantou-se da cadeira, pegou uma caneta preta e estendeu a duração do programa 911 até depois dos limites da planilha.

- nenhuma das várias versões do 911 tornou-se o carro mais veloz do mundo. O único 911 a conquistar o status foi a versão modificada pela RUF, o CTR “Yellowbird”, ao atingir 340 km/h em 1987 – uma marca ainda hoje não obtida por nenhuma variante do 911 original de fábrica.

- até 1997 o 911 era equipado com os tradicionais motores refrigerados a ar. Foi somente após a adoção dos motores refrigerados a água que o 911 ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 300 km/h, com o modelo 996 Turbo.

- a primeira versão do 911, de 1964, era equipada com motores boxer de seis cilindros, arrefecidos a ar, com cilindrada variando entre dois e 3,3 litros, e potência entre 110 e 300 cv. No final de 2011 foi lançada a sétima geração, a 991, com motores boxer seis-cilindros, arrefecidos a água, com 3,4 e 3,8 litros de cilindrada e potência entre 350 cv e 620 cv.
Fonte: Jalopnik

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